AGENOR CANDIDO

Sobreviver - Conviver - Prosperar
BRASIL SEM RUMO III

Na geopolítica, o jogo é pesado, nada fica sem troco, e falando de troco, ele sempre é dado conforme a dimensão das nações envolvidas. A taxação de Trump não tem nada a ver com Bolsonaro ou a economia brasileira, mas sim pelo abandono de uma parceria comercial excelente em detrimento da adoção do falido BRICS, que já nasceu morto.

Após lançar a “ex-presidenta” para presidir o Brics, fica claro a falta de clareza moral da instituição e de seus envolvidos, não precisamos nem listar os partícipes da louca investida porque teríamos que fazer a juntada de uma extensa relação de crimes cometidos pelos seus pares.

O presidente do Brasil, de forma débil, se supera a todo instante na Argentina, além de empreender várias gafes, não satisfeito, foi visitar a reclusa e ex-presidente daquela nação, talvez pela motivação de troca de experiências em como roubar e depois ser alforriado, a exemplo do Brasil.

Saindo das páginas policiais latinas, adentrando no cenário internacional através dos infelizes pitacos entre as guerras: Rússia x Ucrânia, Irã x Israel, China x Taiwan e Índia x Paquistão, onde sempre está do lado errado, o presidente que não me representa é ridicularizado internacionalmente.

Embate entre nações que se julgam superiores, não devemos sequer considerar, pois sempre alcança os menos favorecidos, e estes são o povo sofrido, o povo brasileiro.

Estará errado quem acha que a família Bolsonaro ou Lulismo vai ganhar moeda eleitoral com este evento, isto não acontecerá, de um lado tentam emplacar Eduardo Bolsonaro (quem defende esta tese não conhece política).

Pensar que Tarcísio, que não é bobo, irá largar uma reeleição certa, ao governo de São Paulo, para uma aventura da presidência da república entre o desgaste moral destes grupos, presentemente.

Se Lula está perdido, a família Bolsonaro também está, ambos perdem popularidade cada vez que abrem a boca, segundo Mangabeira Unger, ambos convivem com a mesma obscuridade cultural.

Lula na ânsia de usar as mídias abertas afasta o instrumento correto e peca sistematicamente principalmente na política internacional, onde os elogios baratos o tratam como peão de xadrez e a vaidade se faz presente.

Nas crises internacionais o primeiro embate deve ser o da diplomacia, não depois aumentar o dano, este governo entrega para funcionários do terceiro escalão (sem embaixador), demonstra claramente a falta de visão e até irresponsabilidade estratégica sem o conhecimento do tema de comércio exterior.

A devolução da carta demonstra a imaturidade, ao cortar hoje o único canal de negociação “negociar o que”, se, a devolução não considera os termos. A politicagem deve pôr-se ao largo, e debruçar-se no importante U$ 40.000.000.000,00 “dinheiro”. Não se para uma política econômica construída a centenas de anos, repor o espaço de exportação depende; mercado, clientes, logística e crédito, estas devem trabalhar em conjunto. Salta os olhos a falta de preparo até nos argumentos governamentais que fala, e fala, entretanto, não entende de fato a complexidade empresarial internacional. 

Achar, conforme alguns pensam, onde a família Bolsonaro poderia solicitar a suspensão da taxação a Trump, seria tratar o presidente estadunidense de idiota, o que certamente não acontecera, pois os EUA um pouco maior.

Ao devolver a carta sem saber o conteúdo das outras cartas destinadas as outras nações, corre certamente o risco de errar e não recorrer à diplomacia e não reconhecer o erro o torna apto, para receber, além de passar o diploma de “Equus asinus”, para toda cúpula governamental brasileira — uma catástrofe.

Enfim, Trump ainda não deixa claro uma política externa, mas acredito que isto faça parte de uma maquiavélica estratégia no tabuleiro internacional. Claramente governa para os seus patrícios, e no meu entender acertadamente avança horizontalmente.

Os EUA não quer mais pagar as contas dos outros países, embora desde a Segunda Guerra Mundial o faça — os aliados tiraram proveito de sua nação, ao dar o basta, todos gritam, mas só ele tem razão.

Agenor Candido

#agenorcandido #taxação

11/07/2025

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