AGENOR CANDIDO

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CAMPEONATO MUNDIAL DE CLUBES 2025

Sou flamenguista confesso, perdemos, – sim busquei um culpado e encontrei o vilão. Não é o; clube, técnico, dirigentes, torcida e nem mesmo os jogadores. O problema é cultural, ao observarmos os times europeus principalmente, fica visível o entendimento de que o jogo é coletivo e não individual.

No Brasil, não há esquema tático que seja cumprido à risca, como os dos europeus, todos os nossos jogadores se acham insubstituíveis “sem exceção”, esta colocação exemplificada quando um jogador faz um único gol e bate no peito, invocando a si a responsabilidade, erradamente que ele resolve, na sua cultura enraizada.  

Em verdade, o craque com sua individualidade é a causa do resultado que se apresenta sempre na derrota – a cultura do individualismo sem compreender que o jogo é coletivo. O resultado do jogo é fruto da absorção do sentimento coletivo de um número de pessoas invisíveis envolvidas neste processo, contribuindo para o resultado de forma igual.

Todos os times brasileiros, vencedores e vencidos, estão de parabéns apenas pela participação, mas se quisermos ir um pouco mais adiante nos campeonatos, teremos que incutir em nossos atletas, o que o ex-técnico do Flamengo (Claudio Coutinho) quase conseguiu durante sua estada em nossa agremiação, o que nos levou ao campeonato mundial, graças ao “future point” e o “over pass”.

Diga-me por que é impossível e a resposta já será uma solução – e a resposta é simples, a coletividade tem que prevalecer à frente da individualidade.

#futebol, #Flamengo

Agenor Candido Gomes – 30/06/2025

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