SEM GOVERNO, SEM ÉTICA E SEM MORAL – I

Da vontade de rir se não fosse verdade a falácia do governador do Estado do Rio de Janeiro, desqualificado para o cargo, não governa, apenas reage as crises e mal. O culpado foi o eleitor desinformado que votou na indignação da corrupção, em juiz inescrupuloso e o resultado foi o seu afastamento da frente do governo e o vice assume sem preparo – fruto do arrastão ante corrupção através da pregação irresponsável do bonde do ex presidente.

Os fatos foram devidamente escondidos através da coligação e federação partidária, o resto todas já sabem: compra de voto, rachadinha, e agora mais recentemente o absurdo da emenda orçamentária, já judicializada, pasmem pelo Psol não por correção ética, mas sim por não ter oportunidade de se lambuzar também, uma vês que, foi barrado na mesa diretora da Câmara federal.

No meio desta confusão encontramos o desembargador comunista, que pois os pontos nos i – legislador constitucionalmente tem as prerrogativas de fazer as leis e julgar as contas, entretanto abriu-se mão de julgar as contas fruto de uma imortalidade nos tribunais de contas onde reside não raposas, mas lobos, que certos de impunidades agora são os mandantes do assassinato da vereadora Mariele.  


O DIRIGENTE INSIGNIFICANTE

DIGNIFICANTE – O presidente da República Federativa do Brasil, tem que ter no mínimo dignidade e clareza ética – entender fundamentalmente o significado da palavra Honra.

O cargo exige lisura, nas ações e firmeza em suas atitudes, sem se envolver em nenhuma possibilidade de ser insultado coletivamente de ladrão – ao mentir de forma contumaz e rir-se deste feito, o desqualifica para o cargo.

EFICIENTE – O acumulo de cargos: presidente e funcionário público não lhe autoriza ser incompetente, pois ambas as palavras, simbioticamente, andam juntas. Torna-se o cidadão rebaixado automaticamente a individuo excluído da coletividade, entre outras por suspeita de fraude eleitoral e admissibilidade funcional.

POVO – É a coletividade do cidadão honrado e sempre a maioria democraticamente, que o julgara publicamente, sem a interveniência, de tribunais manipulados por interesses não republicanos que não atendem o cidadão.

INTEGRIDADE – As instituições; publicas, privadas, do terceiro setor e os cidadãos, exigem a transparência, como antidoto da corrupção e da desorganização premeditada que sustenta e alimenta tais aberrações.

SOCIEDADE – A sociedade constitui-se por meio de princípios centenários na construção eterna no aprimoramento da democracia que respeita uma única resposta a do sim ou não.

CONSTITUIÇÃO – Em paralelo à severa lei “CONSTITUIÇÃO”, deve ser constituída por um universo ampliado com integrantes de terceiro setor e cumprir-se à risca, desde que proclamada, mediante referendo direto de seu povo e garantindo, fundamentalmente, que, todos serão iguais perante a lei.

Agenor Candido / 16/01/2025


Bolsonaro x Barroso

Inacreditável como se perde tempo nesta República. Assistimos à troca de farpas entre dois personagens da República, na verdade, passando a Nação, o quanto os nossos líderes estão despreparados. 

O voto impresso ou voto limpo, na verdade, é uma prerrogativa do congresso nacional que pode ou não votar a favor, e nós eleitores e simples mortais, nomeamos os deputados e senadores que lá estão, para dirimir estas questões e ponto final. 

Bolsonaro, sem mídia profissional, fica criando o velho factoide de Cesar Maia, para se manter na mídia alternativa. O chororó dele não é justificado, pois ganhou a eleição nas urnas eletrônicas. Só posso entender que o discurso de uma tecla só “o voto impresso” é, na verdade, uma cortina de fumaça para encobrir a verdadeira boiada, a passar, denominada de Distritão, acabando de vez com os partidos e a proporcionalidade que garante as minorias ascender ao poder e dar os seus pitacos.

Barroso, presidente de um tribunal desmoralizado, pois só julga as causas depois que acaba os mandatos, aliás o TRE e TSE são instituições sem fins. Barroso doloridinho, ao contrário do que fala, o seu pensamento está longe de sair do seu exclusivo quadradinho a serviço do STF. 

Executivo, Legislativo e Judiciário continuam com o conluio a céu aberto, a serviço de quem. Mas a uma luz na escuridão, que se consolida a cada eleição, as mídias sociais, que já pulverizou, todos os partidos políticos e o retrógrado sistema eleitoral. Melhor tribunal não há!


Reunião Governamental no Planalto Central

Após a um período de observação da política nacional, volto a escrever, em verdade a desabafar em nome de certamente milhões de Brasileiros sem voz. O assunto é o vídeo de uma reunião que afirma, prova e comprova a incapacidade de lucidez do presidente da República.

Como eu gostaria de que aquele vídeo não existisse, pois ele encerra a expectativa de que Bolsonaro conseguisse pelo menos acabar o mandato o qual a maioria do povo lhe confiou. Não acredito mais que isto seja possível.

Olhando e conversando com as pessoas que ainda acreditavam da seriedade e honestidade da pessoa de Bolsonaro (que não seria virtude de ninguém). Mas ao que se assistiu foi uma reunião da República, de estado ou de um estado lamentável de: equívocos, má educação, esquecimento total da liturgia, da república, da importância dos cargos, e como dizia Rui Barbosa, aqueles que lá estavam em conluio, riram-se da honra de todos nós.

Um clube de várzea poderia talvez servir como exemplo do trato da coisa pública melhor que aquela reunião que todos assistimos: O ministro da educação parecia um jogador expulso falando impropriedades ao juiz da peleja (STF), o do ambiente sorrateiramente e demonstrando uma esperteza noturna como um batedor de carteira, se apressava em aconselhar aos outros a deixarem passar com sua boiada sem “dono”, o ministro da saúde olhava para a sua primeira reunião, e penso eu, que este pensava! “O que eu estou fazendo aqui”, o ministro da justiça com o seu queixo “de núcleo duro” lutava para que o bridão não lhe fosse aplicado, a ministra o dos direitos desumanos (considerando o trato nas longas filas da Caixa) logo acusou o ato do ministro da economia, (que defendia o jogo legalizado) como obra do capeta, os ministros militares a conspirar, riam da inocência do presidente ao afirmar em alto que o Brasil não tem serviço de informação e este setor é, na verdade uma agência de desinformação, imagino as Nações vizinhas a rir-se desta colocação,  mas a frente testemunhamos com profunda tristeza a linguagem formal do brigadista Bolsonaro, hoje ainda presidente com sua linguagem desprovida de qualquer censura ainda que falso evangélico, tornando-se a perola da infeliz reunião ou ainda em tempo produzindo as 37 perolas proferidas como uma metralhadora rotativa sem escolher um alvo sequer.

Os equívocos são de uma profundidade, que assusta: Bolsonaro não entende que a Policia Federal não é um Polícia do estado, mas sim de estado e neste caso, ela é uma Polícia Judiciária. Bolsonaro não entende que a polícia que deveria lhe informar tudo seria a ABIN, reduto ainda do controle do General Vilas Boas, que embora ainda doente não larga o osso do Partido dos Trabalhadores. Bolsonaro não entende que a maioria do povo não votou e nem votará nele, mas sim naquele que representa um mal maior ao Brasil, ainda que apenas por palavras chaves para prospectar a simpatia de quem nunca teve com ele, mas que orientou os ensejos eleitorais momentâneos (estas palavras deixavam bem claro o extermínio da quadrilha de ladrões denominada de Partido dos Trabalhadores), hoje o mal maior que nos atinge e aflora é a vaidade e a incompetência de não se entender e reconhecer que os poderes existem exatamente para não se instalar o casuísmo da impessoalidade e proteger a Constituição. Os ministros de estado no caso do STF, e os membros do Congresso Nacional, de fato nos representam de verdade, ao contrário do que hora se vê, na postura inconsequente e temporária da Presidência da República na pessoa do Senhor Jair Bolsonaro.

Como uma criança que bate o pé quando se diz não, Bolsonaro, xinga governadores e prefeitos como se estivesse na geral do Maracanã para arrepio de todos os invisíveis e os visíveis da cadeira chegando até aos camarotes dos notáveis da Republica. É lamentável, é decepcionante.

Não existe mais esperança, apenas um longo processo de cassação que certamente com robustas provas e indícios de: falsidade ideológica, conluio, incompetência e má fé, acontecerá.

Tive a impressão que o ódio que Bolsonaro transpirava era oriundo do abandono de seus próprios pares , da incapacidade de encontrar pessoas providas de razão e lógica, pois quando estas as encontra o desnível é tão grande que se apressa em afasta-la para não ofuscar o seu minuto de glória (inacreditavelmente de público, salientou como uma ameaça aos bons que: se alguém do seu ministério fosse elogiado pelos jornais: a Folha, o Globo e Estado de São Paulo seria demitido sumariamente). a gula pelo poder que lhe chegou sem o vagar da digestão da ração fartamente distribuída na caserna (pois não entendeu o que é hierarquia), a preguiça lhe tomou durante 27 anos de pratica legislativa sem um projeto sequer ser aprovado (registre-se que apresentou um total de dois projetos, um que autorizava a mudança do nome de travesti e outro que obrigava por força de lei que as pessoas ficassem de pé quando hasteamento da Bandeira Nacional,  nenhum dos dois sequer foram aceitos), a ira de não ver se curvar os cultos e os generais que o tem como um comédia do circo da democracia,  a vaidade de não respeitar e ceder aos poderes constituídos, a luxuria herdada pelos 01 ,02, 03 e agora o 04, a cobiça pelo poder alheio de direito e de fato ainda que em instancias menores e avareza em não abrir mão do cargo público sem respeitar a quem lhe consignou o voto.

Ainda em tempo nesta pauta, desta maligna reunião, do COVID 19 não se tratou em plena do pico da pandemia e mais de 10.000 brasileiros sepultados.

Agenor Candido Gomes
24/05/2020


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