A INUTILIDADE DOS FALSOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS

CONCURSADOS, ELEITOS OU DESIGNADOS
O tema exige uma análise visionária, atualizada e ainda uma reflexão sem considerar as cores da política ou a capacidade da qualidade dos profissionais envolvidos. Neste olhar crítico, devemos considerar um norte e, por se tratar da gestão ou do dinheiro público. Nada deve ser descartado, já que o objeto do tema é realinhar os princípios do êxito em todas as circunstâncias.
CONCURSADOS – Os concursados em sua maioria, não tem o comprometimento de evoluir na carreira, já que muitos apenas se submetem para garantir uma falsa estabilidade que a afasta a eficiência e inconscientemente os colocam em uma posição estagnada ainda que confortável sem a concorrência da iniciativa privada.
Naturalmente, o primeiro culpado aponta para a má gestão pública, que engessa os serviços, sem um plano claro de carreira que motive os seus funcionários. Em segundo lugar, repousa na má formação educacional que não exige o “exame vocacional” e os candidatos estudam e se formam apenas para passar no concurso, hibernando lá até a sua aposentadoria, que quase sempre é compulsória, sem nenhum comprometimento funcional ou o êxito da função.
ELEITOS – Infelizmente, os eleitos usam critérios diferentes; escolha popular, coligação e federação para se elegerem. O critério popular está diretamente ligado à cultura, mas como a maioria de nosso povo não a tem, caímos na primeira armadilha da sorte e esta é abusivamente incompetente. Já coligação, embora legal, é no mínimo ante ético, uma vez que se vota em um candidato e elege-se outro de ideologia antagônica. A federação está diretamente ligada no arranjo da direção partidária para alongar o tempo da legalidade de um partido sem um quadro numeral que o sustente.
DESIGNADOS – Os designados, são nomeados quase todos devido a suas especialidades, mas nem sempre este fato é verdade, considerando a grande imposição de barganha pelos partidos em coligação para eleger o maior número de candidatos – certamente os designados deveriam ser a elite de um quadro funcional quando o indicador que competência nos seus mandatos.
PACTO FEDERATIVO – Hoje o pacto federativo faliu, e faliu pela ausência de inteligência dos governadores e sub tenência a uma federação sem rumo, se prestam de pires na mão, tentar e mendigar ao invés de exigir, reagir em vez de governar, no trato de administrar os seus estados a beira de uma guerra civil. Governadores, homens sem honra e sem ética, são os únicos, que mais teriam a capacidade de exigir da federação o que naturalmente seria seu por direito.
O tempo acabou para os parasitas desfuncionais: socialistas, trabalhistas, verdes, comunistas e falsos trabalhadores.
É hora de os empresários, com o povo honrado, gerenciarem esta nação. Parece que a missão é impossível, mas não é, simplesmente, uma questão de gestão. O Brasil é de fato um país de dimensão continental, isto sendo, é preciso racionalidade e visão global para não ficarmos em descompasso com as outras comunidades internacionais, entretanto não podemos de forma alguma deixar de arrumar a nossa casa “Brasil”, sem a síndrome do vira lata que atormenta os incompetentes.
Organizar uma nação fundamentalmente exige que as cabeças mais brilhantes sejam convocadas para compartilhar suas experiências. Dividir este fardo com os governantes, tratando-os como parceiros e não como escravos, e com os empresários e o povo. Será fundamental que o projeto de estado proposto na criação do PCP seja compartilhado com os interesses republicanos.
Maquiavel cita em seu opúsculo “o príncipe, que dividirás e governarás”, entretanto, ao dar realmente e respeitar a autonomia dos estados, não como pariás, mas sim legítimos representantes de um pacto federativo, após a um escrutínio, mediante:
- Novo processo eleitoral que observe alguns protocolos inadiáveis (voto distrital, contraprova do voto, eleições diretas para cargos municipais e apuração pela sociedade civil.
- Transparência total (combate inconteste da ação que une a todos nós, a corrupção, presente em todas as instituições e suas instâncias).
- A substituição da declaração do imposto de renda por um imposto racional que cobre todas as instâncias e transfira os dividendos em tempo real.
- Prover educação e saúde por opção pública ou privada.
- Reorganizar a segurança pública, entre outras ações, pela reestruturação das polícias em; federal, estadual e municipais.
- Isentar de impostos, todos os alimentos componentes da cesta básica nacional, a ser criada.
- Indenizar todos os brasileiros por serviços não prestados – com os recursos do programa de privatizações e encerramentos de instituições ineficientes.
O projeto de estado, apresentado pelo PCP, através do livro Brazil Formatado é resultante de; pesquisa isenta interna e externa, conhecimento de ponta de reengenharia e o uso de gestão por camadas na tecnologia fractal.
Não podemos ser irresponsáveis excluindo as cabeças mais exitosas com o medo de sombrear os falsos líderes desta nação.
Agenor Candido – 19/01/2024