Política

O pior castigo para quem não gosta de Politica, é que serão governados pelos os que gostam!

Definir o que é política, assim como outras palavras como “amor” e “liberdade”, não é tarefa simples. Os significados de todas elas são abrangentes e subjetivos, dependendo do contexto e da opinião de quem as usa.

Mesmo assim, o exercício de definir o que essas palavras significam é útil para jogar luz sobre aspectos pouco falados e evitar equívocos. Portanto, entender o que é política é a chance de repensar seu significado e como ela está presente em nossas vidas.

A política e seus significados

Dos filósofos aos cientistas políticos, não foram poucos os que tentaram dizer o que é política. Para tornar mais fácil essa missão, vamos reunir e explicar alguns dos principais significados que a palavra assume em nossa sociedade atual, mas sem esquecer do passado.

A política como convivência

A palavra “política” é derivada do termo grego “politikos”, que designava os cidadãos que viviam na “polis”. “Polis”, por sua vez, era usada para se referir à cidade e também, em sentido mais abrangente, à sociedade organizada.

Onde quer que haja duas ou mais pessoas, haverá a necessidade de definir regras de convivência, limites de ação e deveres comuns. A política acontece justamente no ato de existir em conjunto.

Dessa forma, a origem da política remonta à participação na comunidade, à vida coletiva. Bem diferente do que se costuma pensar sobre a política como algo limitado aos políticos profissionais e longe do nosso cotidiano.

O filósofo grego Aristóteles definiu o ser humano como um animal político, ou seja, um ser que inconscientemente busca a vida em comunidade, porque suas necessidades materiais e emocionais só podem ser satisfeitas pela convivência com outras pessoas.

Além disso, o animal político se diferencia dos outros bichos pela sua capacidade de se comunicar em nível complexo, diferentemente de outras espécies. Por meio da linguagem, o humano pode trocar ideias, imaginar o futuro e criar regras para compartilhar o mesmo espaço.

A política, para Aristóteles, começa no seio familiar, na convivência entre familiares, e depois se expande para o resto da sociedade. A não ser que você seja um eremita (um indivíduo que foge completamente do convívio social), não conseguirá escapar da política.

A administração do Estado

Se para Aristóteles o “politiko” era o cidadão que participava da vida pública, essa palavra tem outro sentido hoje em dia.

Diferentemente da Grécia Antiga onde vivia o filósofo, na qual os cidadãos podiam participar diretamente das decisões da cidade, a sociedade atual é composta por um número muito maior de pessoas e, consequentemente, de problemas e necessidades muito mais complexos.

Por isso, ao invés de votar diretamente em cada tema de interesse público, nas democracias modernas, nós votamos em pessoas encarregadas da administração pública. Essas pessoas se dispõem a representar nossas ideias e interesses, de forma que possamos participar indiretamente das decisões coletivas.

A forma mais comum de pensar a política é justamente a atividade da gestão do Estado, do orçamento público e das decisões coletivas. Quando pensamos em políticos, logo imaginamos os prefeitos, governadores, presidentes, deputados, senadores etc.

Políticas públicas

Tendo em vista que a palavra política se refere, por definição, àquilo que é público, pode ser uma redundância pensar em “políticas públicas”. Porém, esse termo é bastante usado e fundamental para pensarmos o tema.

A função dos políticos é identificar e resolver os problemas e necessidades da sociedade. Para tal, fazem uma análise de cada situação, muitas vezes com a ajuda de especialistas no assunto e da própria sociedade civil, e montam um plano para agir.

Essa atuação é o que chamamos de política pública. Para deixar o conceito mais palpável, podemos citar exemplos como: programas de redistribuição de renda, fornecimento de serviços de saúde e educação, estratégias de segurança pública, entre outros.

Para resumir em uma frase: a política pública é a política sendo colocada em prática, de forma a impactar a vida dos cidadãos aos quais ela é direcionada.

Saiba mais sobre políticas públicas aqui!

O lado negativo da política

Sem uma apresentação mais profunda à política e todos os seus significados, tendemos a achar que ela se resume à atuação dos políticos e seus partidos. Essa atuação, por sua vez, chega até nós muitas vezes por meio de escândalos de corrupção divulgados pela imprensa.

Dessa forma, a palavra passa a ser associada a uma prática negativa e chega a ganhar uma variação: politicagem, a política praticada longe dos ideais mais nobres. Os políticos, por consequência, são vistos como indivíduos interessados apenas em se aproveitar dos recursos públicos. 

Essa concepção gera vários efeitos deletérios. Para começar, os cidadãos tendem a rejeitar a política institucional, ou seja, aquela praticada por políticos no âmbito do Estado. Esse afastamento dá mais liberdade a atores descompromissados com o interesse público.

Quebra-se, assim, a confiança dos cidadãos em relação à classe política, como acontece no Brasil, onde pouco mais de um terço da população diz acreditar no Congresso Nacional.

Segundo o filósofo francês Francis Wolff, essa desconfiança pode levar à sensação de que é preciso “limpar” a política, o que favorece ideias e propostas autoritárias, de modo a colocar a democracia em risco.

Será que vivemos em uma democracia? Confira aqui!

A rejeição à política também afasta os cidadãos dos partidos políticos. O problema disso é que os partidos são uma das ferramentas mais importantes de participação na política. Com maior participação popular, eles podem representar melhor os interesses da sociedade e têm uma fonte de recursos que diminui sua dependência em relação aos recursos públicos, sejam aqueles obtidos de forma legal ou, nos piores casos, por meio da corrupção.

Os infinitos significados

Quanto mais se acompanha o assunto, mais conhecemos variações da palavra “política” e ocasiões em que ela aparece associada a outros termos. Por isso fica tão difícil resumir, em apenas um artigo, toda sua complexidade.

Há, por exemplo, a política externa, que designa as ideias e ações de uma nação no relacionamento com outras. Também existe a política fiscal, isto é, as medidas que o governo toma na administração de suas receitas e despesas.

Saiba mais: qual a diferença entre política fiscal, política monetária e política cambial?

Fora do âmbito do Estado, encontramos, por exemplo, as políticas de privacidade, que determinam a forma como uma empresa lida com os dados de seus clientes ou usuários. Ou políticas de comunidades, as regras que organizam determinado espaço de discussão em fóruns ou redes sociais.

Seja qual for o significado, mais abrangente ou mais específico, vale lembrar da origem da palavra: a “polis” representa o que é comum, aquilo que dividimos com outros indivíduos. Como animais políticos e habitantes da polis, não podemos escapar da política. O melhor, então, é participar e se informar sobre ela, de forma a torná-la mais próxima do que acreditamos ser a forma ideal.

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REFERÊNCIAS

Blog do Enem: homem, um animal político: veja o pensamento de Aristóteles

Brasil Escola: política

Plenarinho: o que é Política?

Politize!: políticas Públicas, o que são e para que servem?

Senado Federal: “desinteresse por política ameaça a democracia”, diz filósofo francês

Toda Matéria: o que é Política?

COLABORAÇÃO: Luiz Andreassa

Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pós-graduado em Ciência Política pela FESP-SP. Sonha com um mundo em que o acesso ao conhecimento e ao conforto material deixem de ser privilégios para se tornarem algo acessível a todos.

E você já parou para pensar o que define uma ideologia?


PCP – Partido Capitalista Popular

O Pacto Federativo faliu. Elencar as causas que saltam aos olhos, é uma tarefa fácil, pois qualquer setor da administração pública, está sendo administrada, de forma irresponsável. 

A corrupção se implantou de forma sistêmica, contaminando todas as instituições sem exceções. Executivo, Legislativo e Judiciário atuam em conluio permanente.  Mas, criticar por criticar, sem apontar um caminho é também uma leviandade.   É hora de tomarmos nosso destino e reconhecermos, que precisamos fazer uma revolução estrutural e relativa ao que importa de verdade, sem preconceitos e optarmos claramente  pela prosperidade: social, legislativa, econômica judiciária e executiva. 

No eixo central desta discussão, queiramos ou não, encontramos o ‘dinheiro público’, que nossos políticos, brincam com o que não é seu. Neste caminho, ideológicos logo se alvorotam, ainda que despreparados para os desafios que este tema se impõe, e pior, sem qualificação defendem o que não aprenderam e não sabem lidar. 

Em paralelo o mundo não para, para esperar o Brasil em berço esplêndido despertar. Não podemos testemunhar a passagem do século XXI, sem ingressar no salto quântico do conhecimento humano. Nós da sociedade organizada, conscientes dos avanços em todas as frentes cientificas, temos que reaprender com a liberdade que a democracia da informação hoje nos permite.  

Não se pratica democracia obrigando, as pessoas a votarem, não se constrói partidos fortes aceitando à coligação partidária com ideologias antagônicas (isto é estelionato eleitoral), isto é fraude. Praticar a democracia é dar o direito sazonal ao eleitor de julgar e punir o eleito dentro do seu distrito eleitoral.

Não se faz democracia, a partir de um Pacto Federativo com desproporcionalidade representativa entre os estados, não se consolida uma federação, com campanhas políticas pagas com dinheiro de origem duvidosa, seja público ou privado. Campanha política, se faz com dinheiro do candidato, das contribuições partidárias e com os fundos oriundos de seus simpatizantes,  que acreditam nas suas propostas. 

O PCP, tem um projeto de nação, assentado no livro “Brazil Formatado” (com z ), nesta obra, tratamos da gestão pública e propomos uma reengenharia desta, a partir de uma organização que exclui a pratica da barganha (corrupção), entre os poderes de hoje, mais do que evidente. 

Nossa instituição quer promover, á discussão sobre temas, que temos que enfrentar, se quisermos reerguer a Nação, hoje de joelhos dobrados. Para tal, precisamos de um projeto que atinja á: federação, estados, municípios, cidadãos, e acolha os indivíduos, para que estes possam ascender como cidadãos a sociedade organizada.

Em nosso projeto, utilizamos a engenharia reversa para a analise da gestão estrutural da governança administrativa em  seus diversos níveis hierárquicos para identificar e realinhar os conceitos administrativos. Apresentamos assim, os tópicos principais desta verdadeira revolução administrativa, extinguindo as causas que entendemos ser a base da corrupção, promovendo a prosperidade em todos os segmentos da sociedade brasileira de forma estruturada, a partir das ações abaixo:

Propomos uma indenização reparatória a todos os brasileiros pelos serviços públicos não prestados. Os recursos serão oriundos das privatizações de todas as atividades econômicas públicas e mistas. Onde o único dono é de direito e não de fato, o povo brasileiro, sem nunca ter-se beneficiado disto. 

Fim do imposto de renda declaratório. Criação de um só imposto de atividades econômicas com alíquotas de 0,1 a 5% e cobrada apenas no consumo final dentro do município. Isenção para toda a cadeia básica produtiva de: alimentação, remédios, transporte, educação e saúde. 

Independência do Banco Central. 

Legalização das atividades de probabilidades. 

Educação e a Saúde pública, serão prestadas pela iniciativa privada e paga pelo estado. 

Todas as operações financeiras públicas terão que ser editadas, em tempo real e em um único site com hierarquias: nacional, estaduais e municipais. 

Autonomia total aos estados federados: econômica, cultural, trabalhista e previdenciária”.

Extinção de todos os ministérios do nada e criação de cinco poderes autônomos e harmoniosos entre si: social, legislativo, econômico, judiciária e executivo. (todas as necessidades administrativas, regulatórias verticais serão organizadas a partir de secretarias, departamentos e agencias de controle.  

Funcionário publico tem que ser valorizado para que possa abandonar o fato de que cidadãos, sejam atraídos, pelo simples sentimento da estabilidade, mas sim a partir da equiparação salarial funcional com a iniciativa privada e um plano de carreira atraente, para que a excelência se consolide a partir destes princípios.

Reestruturação das Forças Armadas com reequipamento de ponta e profissionalismo de fato.

Padronizando a partir de instancias hierárquicas com a unificação das policias: federal com a rodoviária federal em policia nacional. Todas as outras federais se tornaram: guardas institucionais sem poder de policia. Criação das guardas: nacional, fronteira, marítima, aérea e cibernética. 

Unificação das policias civis e militares e a criação das policias estaduais. 

Criação da polícia municipal, e dos cargos de: delegado de polícia, procurador, juiz de menores, juiz da comarca e defensor público eleitos de forma direta por mandatos. 

São estes os nossos compromissos primários.

Agenor Candido Gomes

Presidente Nacional da Comissão Organizadora do PCP.

www.pcp.org.br