O coro que não se calar II!

Para os honrados incomoda ouvir o presidente desta república ser ovacionado de forma pejorativa, mas para alguns do governo tornam-se elogios, pois isto é fruto de vinte anos de trabalho árduo para construir um estado corrupto e agora declaradamente comunista.
Observo que a bipolarização começa a ruir; de um lado os iludidos “trabalhistas” descobriram agora que são comunistas, e de outro, os despertados “patriotas” que entenderam que sem a prática da política, os idiotas vão alcançar os seus objetivos, que é atrasar o desenvolvimento humano, favorecendo a pauta global e consolidando no poder as pessoas sem a formação necessária para a prática política atendendo as exigências do fórum de São Paulo.
O risco está na idolatria, não importa se é; pro-trabalhista ou pro-patriota, a bipolaridade ameaça de forma irresponsável o destino da nação a beira de uma guerra civil que poucos acreditam na sua possibilidade. Sem um projeto de nação fica difícil ambos os lados definirem um rumo, pois, na verdade, nenhum dos dois lados sabem por verdade o que querem.
Na terceira via da política, denominada de centrão, repousa as pessoas mais hábeis na manipulação dos analfabetos políticos, em seus próprios interesses não republicanos. Silenciosos, hábeis e mal-intencionados, pois o conceito de república austera nem sequer é mencionado, que dirá lembrado, ali a briga é de foice no escuro, vale tudo para se manter no poder.
Algumas pessoas, em suas posições confortáveis, assistem de fora do Brasil o circo pegar fogo, pois não conseguem entender o jogo em curso e carimbam “É impossível resolver os problemas do Brasil”. Eu descordo com a palavra “impossível”, — primeiro, temos que buscar dentro destes três grupos acima citados um consenso comum, — segundo, desenvolvermos um projeto de nação nacionalista e desenvolvimentista, e — terceiro, confiar estas ações em um vencedor, uma pessoa que saiba que teremos que cortar a própria carne e que não tenha compromisso com nenhum grupo político que prega o que não pratica. Agenor Candido. 22/12/2023

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