RELATIVISMO

Observo teses e mais teses filosóficas na busca de me acomodar ou dar um pitaco neste oceano de informações. No meu caso a preocupação que me atormenta diariamente repousa na tese do Relativismo. Sem verticalizar a um conceito deste ou daquele que já escreveu a respeito e com todo o “Respeito” merecido pelos mestres que já depositaram seus grafites, me insurjo por achar que todas as obras sem exceções e olha que as li com fartura apreciada tem fundamentos convincentes, mas, porém, com nomes a zelar com criteriosa preocupação em não cair na boca comum se afastam do eixo central, e me apresso em socorre-los sem os seus pedidos assentados.

No meu entender o tempo se encarregou de execrar a minuta do relativismo. Por sorte minha, vivo nesta época, onde as informações nos chegam em tempo real e advém de todas as partes do mundo e até do submundo – dos calabouços as universidades. Esta sopa de informações, somada a realidade do extermínio das ideologias, a ascensão dos movimentos sociais sem chancela das ideologias covardes e a transparência, exigência de uma sociedade moderna que expõe as suas próprias vísceras.

No fogo cruzado encontramos a natureza humana embora ainda que jovem utilizando o padrão carbono. Princípio, meio e fim de tudo. E sem perder a ternura e para alcançar o ápice do relativismo tenho que construir um fundamento e assento este na máquina humana ou como costumo tratar usando uma linguagem virtual o e-humano. A raça humana ou o animal racional (e-humano) se sobrepõe às outras espécies pelo dedo opositor e o acéfalo ampliado e dividido o que proporcionou estar no topo da cadeia alimentar mesmo que para isso e contrario as outras espécies, matarmos nosso semelhante sem um proposito racional logico, em contrário as outras que preservam as suas espécies.

Considerando isto, construímos uma sociedade e por estágios literários, filosóficos, religiosos, culturais, econômicos, sociais, jurídicos, políticos, ideológicos, revoluções e guerras chegamos em 2017. Dentro deste cenário e no meio de diversos contextos uma palavra é considerada pela maioria dos habitantes da terra que já se aproxima da marca de 7,347 bilhões de seres “racionais” com um destaque obsceno o Dinheiro.

Observo atento o esforço que as pessoas têm dentro até mesmo dos centros acadêmicos e nas sociedades mais ricas, fazem para não aceitar o dinheiro como eixo de todas as coisas. Daí início a minha tese do relativismo o balizando neste caso como o eixo de uma nova sociedade organizada que suporta diversas engrenagens com seus dentes verticalizados com tamanhos adequados as forças necessárias para a máquina humana habitar sem a preocupação do pecado capital, mas compreendendo a necessidade de se relacionar tudo relativo assim ao dinheiro que um dia certamente será um só. Pois a partir da transparência social exigência internacional prova que este é de todos nós.

Agenor Candido Gomes – 17/05/2017

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