Os prefeitos gostam é de balinhas!

No Brasil, temos 5728 prefeitos, destes, 98% não têm capacidade sequer de administrar uma carrocinha de pipoca. Com esta informação confirmada pelo próprio IBGE e, diga-se de passagem, nada confiável, entendemos o precipício abismo em que nos encontramos.

Se educamos mal nossas crianças, teremos homens ignorantes e elegem-se estes para os maiores cargos destas prefeituras e consequentemente: vereadores, deputados, senadores, governadores desprovidos de massa encefálica.

Legisladores que não sabem ler e nem escrever, dando vontade de rir se não fosse verdade. O processo é viciado, aliás, a maioria destes se socorrem também do STJ, onde alguns ministros sequer passaram na prova do OAB (embora também sou contra uma prova, que apenas expõe a deficiência da maioria das faculdades de direito “matamos a vaca com a prova da OAB no lugar do carrapato, neste caso o ensino incompetente”).

Voltando ao prefeito, lembro-me de um candidato de uma prefeitura do interior onde dois agiotas formalizaram uma aposta, um dizia que elegia qualquer pessoa prefeito de uma cidade (Eu já ouvi dizer, que o Lula disse que elegia até um jegue, e o fez, elegendo Dilma “acho que os jegues foram mal comparados”), seguindo, a aposta foi formalizada dando dez por um e o desafiante voltou no dia seguinte com o nome do seu candidato, que tinha o apelido de galo cego e ao ser chamado por esta alcunha, saía no braço sem pensar muito. Aposta feita, elegendo-se um árbitro, e foram para a campanha. O desafiante prometeu uma fortuna a galo cego e por onde ele passava, e o povo o chamava de galo cego. Várias vezes esteve a ponto de brigar, mas sempre conseguia resistir e evitar a briga.

Eleito, na posse, quando o juiz lhe diplomou, galo cego perguntou ao juiz se ele poderia ser cassado se brigasse de novo, o juiz em tom sarcástico disse, não deve, mas cassar, só o povo pode o fazer, mas será processado pelo crime de agressão, pois sua honra estava sendo ferida e rindo para todos, pronunciou entendeu galo cego e tomou um soco na cara que, mas parecia um coice de mula.

Enfim é neste cenário que se desenha o processo eleitoral, há sim o agiota perguntou ao desafiante como ele tinha conseguido convencer o galo cego a tal empreitada, e este falou, foi fácil entre alguns mimos, lhe prometi e dei um olho de vidro. 

Foi o pior prefeito que a cidade já teve e o juiz fez de tudo para cassá-lo, mas o dinheiro desviado da prefeitura garantia as viagens ao exterior de alguns desembargadores do TSE e seus familiares.

Este exemplo se multiplica às centenas, os prefeitos por incapacidade mental ficam a esperar; as balinhas das emendas e torcendo para uma calamidade os alcançar, para governar sem a fiscalização de todos que competem. Esquecendo-se do mais importante, a vocação municipal, sendo a tragédia perene.

Este é o Brasil que testemunhamos e sobrevivemos dolorosamente.

               Agenor Candido- 25/12/2023

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